Romper com ultraneoliberalismo salvará vidas, defende Carvalho

Líder do PT no Senado, Rogério Carvalho participou de debate na TvPT com o governador Wellington Dias, do Piauí. “A história é do tamanho do Estado. E o Estado precisa ter o tamanho das necessidades da sua população”, alertou o senador

“A história é do tamanho do Estado. E o Estado precisa ter o tamanho das necessidades da sua população”, alertou o senador Rogério Carvalho (SE) em entrevista à TvPT, nesta sexta-feira (3). O líder do PT no Senado Federal compartilhou o espaço com o governador do Piauí, Wellington Dias, que integra o Consórcio de Governadores do Nordeste. “Estamos sem comando, no meio de uma guerra, nos aproximando do desafio maior” – o pico da contaminação, advertiu o governador.

O líder do PT no Senado destacou que o País precisa mobilizar todas as suas energias para enfrentar a atual situação de guerra. Nesse sentido, o senador Rogério apresentou projeto de lei que autoriza a ampliação dos Fundo de Participação dos Estados e Municípios (FPE e FPM) de 12 para 14 parcelas mensais. “É no território dos estados e do municípios que a guerra está sendo travada”, adverte o senador. “Não fossem os governadores estaríamos largados à própria sorte”, reforçou o líder petista.

No debate, o senador Rogério Carvalho voltou a cobrar a liberação imediata do”seguro quarentena” e de outros recursos para atender a população, trabalhadores e empresários. “É preciso parar com a história de não fazer gastos, ou a gente vai perder muitas vidas, muitos soldados nessa batalha”, disse Rogério. “O terrorismo fiscal foi tanto nos últimos anos”, lembra o senador, que paralisou as pessoas. “O dogmatismo da política do Estado Mínimo, ultraliberal do ministro Guedes, precisa ser superado”, afirma.

O governador do Piauí destacou o papel do Consórcio do Nordeste para compensar a falta de iniciativa do governo federal, citando a compra conjunta de equipamentos e de insumos médicos. Wellington lembrou que seu governo investiu R$ 136 milhões, enquanto o governo federal destinou apenas R$ 6,4 milhões para o estado. Usando a imagem de que estamos em avião, com o piloto esmurrando o co-piloto, Wellington finalizou dizendo que “a prioridade é a vida, não o discurso”.

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