Sob governo Lula 3, taxa de juros do empréstimo consignado já caiu seis vezes
Conselho Nacional da Previdência aprovou nesta quarta (28) corte dos juros de 1,76% para 1,72% ao mês. Redução só não é maior em função da queda da Selic a conta gotas pelo BC
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Único voto contra corte dos juros do consignado foi do representante do sistema financeiro
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva adotou mais uma medida econômica que vai melhorar a vida das famílias e facilitar o acesso ao crédito. Durante reunião do Conselho Nacional da Previdência Social, (CNPS), nesta quarta-feira (28), foi aprovada nova redução da taxa máxima de juros cobrados sobre empréstimos consignados para aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Com isso, o teto para a modalidade convencional, com desconto em folha de pagamento, caiu de 1,76% para 1,72% ao mês. No caso de operações na modalidade cartão de crédito e cartão consignado de benefícios, os juros foram reduzidos de 2,61% para 2,55% ao mês.
Em dezembro de 2021, sob o governo Bolsonaro, a taxa estava em 2,14% ao mês. Após a eleição de presidente Lula, os índices veem sendo reduzidos gradualmente. Esta é sexta queda consecutiva. Em março de 2023, era 1,97%, agosto, 1,91%, outubro, 1,84%, dezembro, 1,8%, janeiro de 2024, 1,76% e fevereiro, 1,72%.
Os novos índices deste mês passam a valer cinco dias depois de a resolução do conselho ser publicada no Diário Oficial da União. O único voto contrário à queda foi o do representante do sistema financeiro.
O corte gradual dos juros cobrados no consignado vem caindo à medida que, apesar do Banco Central, presidido pelo bolsonarista Campos Neto, há redução da taxa Selic, hoje em 11,25% ao mês.
O Conselho Nacional de Previdência Social criou um grupo de trabalho de acompanhamento para se chegar a um método permanente de queda das taxas do consignado.
Da Redação
