TJ-RJ mantém quebra de sigilo bancário e fiscal de Flávio Bolsonaro

Senador filho de Jair Bolsonaro (sem partido) é apontado pelo MP-RJ como o líder de esquema de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro

Reprodução Facebook

Queiroz e Flávio Bolsonaro

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu por dois votos a um pela manutenção da decisão que quebrou os sigilos bancário e fiscal do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), segundo informações do O Globo.

De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro, o filho de Jair Bolsonaro (sem partido) é suspeito de ter chefiado um esquema de corrupção na Assembleia Legislativa do RJ, quando era deputado estadual. Ainda segundo a investigação, Flávio ficava com parte dos salários de funcionários da Alerj, em uma operação conhecida como ‘rachadinha’. O ex-assessor Fabrício Queiroz seria o responsável por comandar a coleta.

A investigação do MP detectou ainda que os funcionários do Legislativo repassaram cerca de R$ 2 milhões para Queiroz, que fez uma série de saques em dinheiro e transações em espécie. Para os promotores, os funcionários da Alerj eram obrigados a devolver parte dos salários ao então deputado Flávio Bolsonaro.

O caso veio à tona em julho de 2018, quando um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz, entre 2016 e 2017. Além disso, oito funcionários repassavam valores ao ex-assessor de Flávio.

Na decisão do TJ-RJ, as desembargadoras Mônica Tolledo de Oliveira e Suimei Cavalieri votaram contra o relator do caso, o desembargador Antônio Carlos Amado,  e mantiveram a decisão tomada pelo juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal, no mês de abril.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do O Globo

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