Enfrento de peito aberto quem é contra o Mais Médicos, diz Padilha

O secretário municipal de Relações Institucionais de São Paulo, Alexandre Padilha, disse, durante entrevista ao portal “TV Folha” na terça-feira (19), que as pessoas que criticam o programa Mais Médicos não aceitam os avanços sociais promovidos pelos governos do PT.

“Eu enfrento de peito aberto quem é contra o Mais Médicos porque ele ajudou a vida de 63 milhões de brasileiros”, declarou o ex-ministro da Saúde do governo da presidenta Dilma Rousseff.

A fala aconteceu em resposta ao episódio de hostilidade que sofreu recentemente em um restaurante de São Paulo, quando um cliente fez acusações contra ele a respeito do programa.

“Tem uma parcela que se manifesta de forma agressiva, intolerante. É uma parcela que não admite que se reduza a desigualdade nessa cidade. Que não admite que você valorize o transporte coletivo, o espaço público, que você tenha habitação de interesse social no centro da cidade. Respeito as posições , só não de forma agressiva”, avaliou.

Lula – Padilha não hesitou ao defender a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao poder. “Eu sou defensor do Lula 2018. Acho que o Brasil precisa de uma liderança como o ex-presidente. Até quem o questiona respeita sua capacidade de liderança”, afirmou.

Por outro lado, Padilha disse que sua prioridade é construir condições para a reeleição do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). O secretário ressaltou os avanços da gestão petista na capital paulista, entre eles, a implementação do bilhete único,  a faixa exclusiva de ônibus, wi-fi nas praças livres nas periferias da cidade e as universidades do Centros de Educação Unificada (CEU).

Além disso, Haddad busca melhorar a proteção dos pedestres nas calçadas e quer ampliar o número de creches. “80 mil creches.  Vamos alcançar essa demanda até 2016”, afirmou.

Questionado sobre a Cracolândia, Padilha ressaltou que a gestão PT melhorou o local. “As pessoas estão sendo cuidadas. É preciso ter política pública permanente”, disse.

Por Michelle Chiappa, da Agência PT de Notícias