Humberto Costa rechaça proposta de novas eleições presidenciais
Líder do governo no Senado reforçou que o pedido de impeachment contra Dilma é completamente infundado e disse acreditar que pedido será enterrado
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O líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), afirmou, nesta terça-feira (5), que rechaça completamente a ideia de convocar eleições antecipadas para presidente da República. Ele ainda ironizou a proposta de novas eleições apenas para a Presidência da República.
“Ela (Dilma) só sairá do cargo de presidenta da República ao fim do seu mandato, em 2018. Não iremos abreviar, de maneira nenhuma, um mandato legitimamente conferido por mais de 54 milhões de brasileiros”, disse, na tribuna.
“E este Congresso Nacional, que passa por uma crise de legitimidade política muito mais aguda que a de Dilma? Ele continua? Isso não existe. Se fosse pra ver eleição, tinha que ser geral: de presidente da República a governador, passando por deputados, senadores, prefeitos e vereadores. Mas essa não é uma hipótese abrigada pela Constituição e, por isso, não pode ser acolhida por nós”, continuou.
Para Humberto, a proposta de novas eleições é “é um reconhecimento de que a sucessão da presidenta Dilma – que foi eleita pela maioria dos brasileiros – só será legítima se for feita por meio do voto, e não por atalhos ilegais, como esse processo torto de impeachment”.
“Eu creio que, a cada dia, cresce nas cidadãs e nos cidadãos brasileiros o sentimento de que esse é um processo absolutamente infundado, comandado por um réu, que quer abrir caminho para um governo ilegítimo, aplicando um castigo sem crime a uma mulher honesta como a presidenta Dilma”, comentou o líder, sobre o pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.
Na avaliação do senador, o pedido de impeachment será “enterrado”. “A partir daí, daremos início a um novo ciclo político, de diálogo aberto e aprofundado com todos os setores comprometidos com a estabilidade democrática para adotarmos uma agenda política que dê representatividade a esse conjunto de forças”, concluiu.
Da Redação da Agência PT de Notícias