Absorventes | Mulheres do PT aprovam leis em quatro capitais e fazem campanha solidária
Além de Marília Arraes no Congresso, vereadoras do PT de quatro capitais também aprovaram leis de dignidade menstrual. PT Solidário se mobiliza para ações emergenciais
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Neste mês, a deputada federal Marília Arraes, PT-PE, aprovou no Congresso a primeira legislação da história do país no combate à pobreza menstrual. Apesar do veto de Bolsonaro, a mobilização ampla realizada pelas mulheres do PT em conjunto com a sociedade civil fez com que o presidente recuasse.
Além de Marília, as vereadoras do PT já conseguiram aprovar legislações semelhantes em quatro capitais brasileiras:, Larissa Gaspar, Fortaleza-CE; Edna Sampaio, Cuiabá-MT; Elsuila Calisto, Teresina-PI; e Camila Jara, Campo Grande-MS. Com projeto em andamento, estão as vereadoras Juliana Cardoso (São Paulo-SP), Karla Coser (Vitória-ES) e Carla Ayres (Florianópolis-SC).
A deputada distrital Arlete Sampaio (PT/DF) e a deputada estadual Leninnha (PT-MG) também aprovaram medidas semelhantes. Na Bahia, o governador Rui Costa assinou um decreto que já está em vigor em todo estado. No Ceará, o governador Camilo Santana também garante o cumprimento de uma lei que beneficia as pessoas que menstruam.
“O PT está se mobilizando no combate à pobreza menstrual em diversas frentes, desde o ano passado. Isso demonstra a importância de eleger mulheres que legislem em defesa das trabalhadoras e das mais vulneráveis”, apontou Anne Moura, secretária nacional de mulheres do PT.
Além da atuação na elaboração de políticas públicas, o PT também se organiza em ações de solidariedade às mulheres de baixa renda. Nos diretórios municipais e estaduais, a militância se organiza para receber e distribuir absorventes para pessoas em situação de vulnerabilidade.
“As mulheres precisam de condições de higiene íntima para que não se arrisquem a ter uma infecção, por exemplo. O fluxo vem e não espera. Por isso, além da garantia de direitos e do papel do Estado, as ações imediatas de solidariedade também são importantes”, reforçou Anne.
Da Redação, Elas Por Elas