Elas por Elas

Projeto revolucionou a participação das mulheres do PT na política

Criado em 2018, o Elas por Elas é o projeto de formação política desenvolvido pela Secretaria Nacional de Mulheres do PT, com o objetivo de participação das companheiras na política por meio de uma plataforma feminista.

Desenvolvida coletivamente, em níveis estaduais e nacionais, a iniciativa — que está em sua IV edição — oferece formação técnica e política para os candidatos e suas equipes. A missão é consolidar as lideranças femininas do PT, além de fortalecer e dar visibilidade às companheiras já atuantes nos espaços de poder.

Desde a sua implementação, foram obtidos excelentes resultados, tanto na eleição dos candidatos, tanto para a Câmara dos Deputados quanto para o Senado, além das câmaras municipais e estaduais.

O trabalho resultou no aumento de mulheres petistas eleitas já no primeiro ano do projeto, consolidando vitórias nas eleições gerais. Com o sucesso do Elas por Elas, o PT segue elegendo mulheres tanto nas eleições municipais quanto nas gerais. Com o projeto apresentado em todo o País, milhares de mulheres já disputaram eleições, e, a cada pleito, o número segue em ascendência.

No campo progressista, o PT liderou em número de eleitos

Em 2018, o PT já havia feito história ao eleger dez deputados, formando a maior bancada feminina no legislativo. Em 2020, no campo progressista, mesmo diante da pandemia e do isolamento social, as mulheres petistas continuaram conquistando resultados positivos nas eleições. A legenda foi a que mais elegeu mulheres, mulheres negras e jovens.

Foram mais de dez mil candidatos; com isso, a sigla ampliou o número de eleitos em mais de 20%, passando de 519 eleitos (entre vereadoras, prefeitas e vínculos), em 2016, para 640 em 2020 — um aumento de 25%.

Mas o PT não parou de avançar: em 2022, o partido elegeu 18 deputados federais e um suplente, Reginet Bispo (RS). Dessa forma, ampliou sua bancada feminina em 90%. No geral, o PT elegeu 68 deputados federais, o que representa 13,2% das cadeiras da Câmara — ampliando a representatividade em relação a 2018, quando o partido eleito 56 deputados e deputados federais.

Em 2024, foram mais de nove mil candidaturas petistas nas eleições legislativas, fazendo com que o PT mais uma vez ampliasse o número de eleitos (vereadoras, prefeitas e vices), saltando de 519, em 2016, para 640 em 2020, e chegando a 873 em 2024.

A ascensão evidencia o sucesso do programa de formação Elas por Elas, que busca ampliar o número de mulheres petistas nas vagas de poder a cada eleição.

Evolução das eleições petistas nas últimas três eleições legislativas

2016 – Total de eleitas (vereadoras, prefeitas e vícios): 444 + 31 + 44 = 519

2020 – Total de eleitas (vereadoras, prefeitas e vícios): 561 + 28 + 51 = 640

2024 – Total de eleitas (vereadoras, prefeitas e vícios): 772 + 41 + 60 = 873

 

EVOLUÇÃO – VEREADORA

2016-2020 – aumento de 26,3%

2020 – 2024 – aumento de 37,7%

 

EVOLUÇÃO – PREFEITAS

2016-2020 – queda de 10%

2020 – 2024 – aumento de 46%

 

EVOLUÇÃO – VICE- PREFEITAS

2016-2020 – aumento de 15,9%

2020 – 2024 – aumento de 17,6%

 

ASCENSÃO GERAL DE ELEITAS

2016 – 2020 – 23,3%

2020 – 2024 – 36,5%

2016 – 2024 – 69,3%

 

É preciso ocupar a política com mais mulheres

Para entender a importância de tornar a política mais feminina, a Secretaria Nacional de Mulheres do PT trabalha firmemente na construção da V edição do projeto Elas por Elas. A meta é continuar ampliando a presença de mulheres do PT em todos os espaços de poder e decisão.

Atualmente, o maior país da América Latina ocupa a 133ª posição no ranking global de representação parlamentar de mulheres, com cerca de 18% de deputadas federais e 15% de senadoras — muito abaixo da média mundial (26,9%) e da média latino-americana (33,8%). Nos municípios brasileiros, as mulheres são apenas 16% das prefeitas e 34% das vereadoras.

Apesar de serem minoria nos espaços eleitos, as mulheres compõem a maioria da população e do eleitorado no Brasil. Percebe-se, portanto, que a conta não fecha. O cenário ideal para haver um equilíbrio justo representativo é a paridade: 50%-50%. Este é o nosso objetivo.

As brasileiras são maioria no país, mas minorias nos espaços de representação política. Uma democracia só será verdadeiramente representativa quando refletir a diversidade de sua sociedade.

Pesquisas do Banco Mundial e da ONU mostram que parlamentos com maior presença feminina tendem a aprovar políticas mais voltadas para saúde, educação, igualdade de gênero e combate à pobreza.

Países como Noruega e Ruanda, que têm alta participação feminina no Legislativo, apresentam melhores indicadores de bem-estar social e igualdade de gênero. No Brasil, parlamentares mulheres foram protagonistas em pautas como a Lei Maria da Penha, a PEC das Domésticas, a Lei do Feminicídio e a Política Nacional de Cuidados.

Por isso, o Elas por Elas tem tanta importância: com incentivo à formação política e de comunicação, as mulheres petistas de todo o Brasil estarão capacitadas para mudar essa realidade.

 

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