Crescendo na reta final, Marília ganha apoio de juristas contra fake news
Grupo de 70 juristas de Pernambuco e de outros estados lançaram, na quinta-feira (26), manifesto de repúdio a dezenas de fake news, ataques covardes e mentirosos contra Marília Arraes, candidata a Prefeita do Recife pelo PT. “No início do 2º turno no Recife, após as pesquisas eleitorais apontarem o favoritismo da primeira mulher que pode governar a prefeitura da cidade, a campanha do candidato João Campos passou a praticar o desprezo da ética e o aviltamento da autodeterminação do eleitorado recifense, através de notícias falsas e ataques repugnantes em qualquer processo democrático”, condenam os juristas
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Na reta final de uma campanha que ganhou as ruas e o coração dos recifenses, Marília Arraes continua a receber o apoio e a solidariedade de lideranças e organizações da sociedade civil. Na quinta-feira (27), um grupo de 70 juristas de Pernambuco e de outros estados divulgou um manifesto repudiando dezenas de fake news, ataques covardes e mentirosos contra a candidata a prefeita do Recife pelo PT.
De acordo com o documento, “no início do 2º turno no Recife, após as pesquisas eleitorais apontarem o favoritismo da primeira mulher que pode governar a prefeitura da cidade, a campanha do candidato João Campos passou a praticar o desprezo da ética e o aviltamento da autodeterminação do eleitorado recifense, através de notícias falsas e ataques repugnantes em qualquer processo democrático”.
Os juristas condenaram o uso de fake news, com forte conotação de violência de gênero, para manipular o eleitor da capital pernambucana. “Nenhum jurista que preze minimamente a dignidade da justiça pode deixar de repudiar essa conduta imoral e eivada de mentiras atentatórias contra o estado democrático de direito”, continua o manifesto.
João Campos é impedido de divulgar mentiras pelo WhatsApp
O Desembargador Eleitoral Carlos Moraes determinou nesta sexta-feira (27) que a candidatura de João Campos, e integrantes de seu “gabinete do ódio”, deixem de veicular, no grupo de WhatsApp Juventude Pernambucana, a notícia falsa de que Marília Arraes comete atos ímprobos.
Para o magistrado, “ao difundir matéria incompleta, transmudando-se em notícia falsa, na medida em que já houve o arquivamento do inquérito, tal veiculação traz prejuízo à candidata, sobretudo pela sua participação no segundo turno das eleições no Recife”.
Ainda segundo o desembargador, “o que se coíbe é a incompletude da informação que falsamente leva o eleitor a acreditar que a investigação ainda persiste aberta, mas, na verdade, já se encontra arquivada e com trânsito em julgado da decisão”.
O desembargador concluiu que “dessa forma, a propaganda ao não trazer a verdade dos fatos, na intenção de atribuir outro sentido ao que verdadeiramente aconteceu, visa confundir o eleitorado, transmudando-se em fato “sabidamente inverídico”.
Na noite desta sexta (27), Marília participa do último debate antes da votação de domingo (29). O debate será realizado e transmitido pela TV Globo.
Manifesto de juristas contra fake news e agressões na eleição do Recife
Da Redação