Dilma agradece apoio a Díaz-Canel e diz que médicos cubanos fazem falta

Em carta aberta ao presidente de Cuba, ela lamenta a negligência do governo Bolsonaro e diz que se os profissionais de saúde estivessem no Brasil, o país estaria em melhores condições para enfrentar a pandemia

Roberto Stuckert Filho

Brasília - DF, 29/04/2016. Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de anúncio da prorrogação da permanência dos médicos brasileiros formados no exterior e estrangeiros no Programa Mais Médicos.

A ex-presidenta Dilma Rousseff encaminhou nesta segunda-feira (20) carta aberta ao presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, agradecendo apoio do país ao programa Mais Médicos e lamentando a ausência dos profissionais de saúde em território nacional. Ela disse que a presença solidária no Brasil dos mais de 11.000 médicos cubanos ajudaram o governo dela a executar o programa, que ofereceu cuidados médicos a mais de 63 milhões de brasileiros.

“É certo que se ainda estivessem conosco, o Brasil certamente estaria em melhores condições para enfrentar este difícil momento de grande dificuldade na área da saúde”, apontou Dilma, em carta publicada no Facebook, em que chama Díaz-Canel de amigo. O país tem hoje mais de 40 mil casos de pessoas infectadas pelo Covid-19. “Os profissionais cubanos tiveram que deixar meu país devido à negligência e falta de respeito do governo que tomou posse no ano passado”, disse.

“Aproveito esta oportunidade para reafirmar a minha admiração e respeito ao país e ao teu povo, bem como o meu firme protesto contra o bloqueio contra Cuba, comandado pelos Estados Unidos, e que é ainda mais inaceitável no momento em que o mundo está lutando contra uma pandemia”, escreve. Hoje é aniversário do presidente cubano. Ela o parabenizou e desejou “muitas vitórias pessoais e em benefício do povo cubano.

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