Em carta, economistas cobram ações de Bolsonaro na pandemia

Mais de 500 signatários criticam governo e propõem soluções. Há um ano, PT apresentou conjunto de medidas para enfrentar crise econômica e sanitária

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Uma carta aberta com 500 assinaturas de economistas, empresários e banqueiros foi divulgada neste domingo (21) cobrando ações do governo Bolsonaro em relação à pandemia do novo coronavírus. Na carta, os signatários criticam a atuação d0 governo e sugerem medidas para atenuar a crise sanitária.

“O desdenho à ciência, o apelo a tratamentos sem evidência de eficácia, o estímulo à aglomeração e o flerte com o movimento antivacina, caracterizou a liderança política maior no país”, diz a carta sem, contudo, citar Bolsonaro diretamente.

“Estamos no limiar de uma fase explosiva da pandemia e é fundamental que a partir de agora as políticas públicas sejam alicerçadas em dados, informações confiáveis e evidência científica. Não há mais tempo para perder em debates estéreis e notícias falsas. Precisamos nos guiar pelas experiências bem-sucedidas, por ações de baixo custo e alto impacto, por iniciativas que possam reverter de fato a situação sem precedentes que o país vive”, aponta o documento.

A carta defende ainda que não existe dicotomia entre salvar a economia e salvar vidas, argumento utilizado por Bolsonaro para evitar restrições da circulação de pessoas no país.

“Essa recessão […] não será superada enquanto a pandemia não for controlada por uma atuação competente do governo federal. Este subutiliza e utiliza mal os recursos de que dispõe, inclusive por ignorar ou negligenciar a evidência científica no desenho das ações para lidar com a pandemia”, afirmam.

Há um ano, PT propôs conjunto de medidas

Há mais de um ano, no dia 13 de março, o PT propôs um conjunto de medidas para enfrentar a crise, tanto do ponto de vista econômico quanto sanitário. “A única saída possível é retomar um projeto de crescimento com inclusão, a partir do investimento público, do financiamento para produção e as famílias, da geração de empregos e do aumento da renda da população”, defendeu o Diretório Nacional, em nota publicada neste portal. As medidas fora defendidas ao longo de todo o ano pelo partido, por cientistas, governadores e prefeitos.

A primeira das medidas propostas foi o descongelamento imediato dos recursos para a Saúde represados pela Emenda Constitucional 95 para garantir uma reserva de R$ 21 bilhões ao SUS. Além disso, o partido defendeu a necessidade de maiores investimentos em instituições de pesquisa e laboratórios públicos, a ampliação de leitos de UTI e a adoção de um protocolo único de recomendações à população.

No campo da economia, o PT defendeu propostas como investimentos na geração de empregos, abono emergencial para o salário mínimo e retomada de valorização do salário, ampliação do Bolsa Família e aumento do benefício, oferta de financiamento para pessoas físicas e empresas, entre outras medidas. :

Leia a íntegra da nota do PT aqui.

Da Redação, com informações de Folha de S. Paulo

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