Famílias e jovens brasileiros nunca foram tão maltratados como hoje

Bolsonaro aparece na televisão posando de defensor das famílias e amigo da juventude. Mas seu governo só tem causado desemprego, fome e desesperança

Agência Brasil

A juventude só precisa de apoio para crescer e fazer o país crescer junto

Qual é a situação dos jovens e das famílias hoje no Brasil? Os números não deixam dúvidas: é desesperadora, marcada por desemprego, contas atrasadas e dificuldade de se alimentar. Vejamos alguns dados:

– Uma em cada três famílias estão com contas atrasadas, precisando escolher entre comprar comida ou pagar a conta de água e luz;

– No ano passado, o índice de reajuste dos aluguéis subiu 16,91% (bem acima da inflação). Resultado: desde o início da pandemia, mais de 27 mil famílias foram despejadas e jogadas na rua;

– De maio de 2020 a abril de 2021, enquanto a inflação foi de 12,13%, o preço da cesta básica cresceu 28,9%. Não por acaso, a fome no Brasil cresce mais que a média mundial;

– E o desemprego continua a atingir mais de 11 milhões de pessoas, a maior parte delas sendo mulheres, que hoje representam quase metade dos chefes de famílias. 

E os jovens, quais são as perspectivas deles? Infelizmente, ao observar essa situação dentro de casa, têm pouco o que fazer:

– Em janeiro de deste ano, 30% dos jovens brasileiros com até 29 anos não trabalhavam nem estudavam. O índice representa um total de 12,3 milhões de pessoas, mais que a população da Bélgica;

– Como não poderia deixar de ser, diante desse quadro, quase metade dos brasileiros entre 15 e 29 anos tem vontade de ir embora do país.

Bolsonaro, agora, pede votos

Mesmo assim, mesmo diante de tanto sofrimento, Jair Bolsonaro passou a aparecer nesta semana em uma propaganda de televisão na qual conversa alegremente com jovens e diz que “a família é a base da sociedade”.

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Se realmente estivesse preocupado com os jovens e a família, Bolsonaro fariam um governo completamente diferente do que faz. Não teria deixado que a Petrobrás cobrasse tão caro pelo gás de cozinha e pelos combustíveis, que fazem o frete ficar caro e gera a megainflação da cesta básica.

Não atacaria o futuro dos jovens tentando cobrar mensalidade nas universidades públicas e nem teria cortado tantos recursos da área. Que presidente preocupado com a juventude e a família sabota a educação, a saúde e o emprego? Pois é isso que Bolsonaro faz.

Basta observar o orçamento que seu governo elaborou para este último ano de mandato. Enquanto o Ministério da Defesa mereceu R$ 8,8 bilhões, o Ministério da Saúde ficou com R$ 4,7 bilhões e o da Educação, com R$ 3,7 bilhões. Já a Previdência e o Benefício de Prestação Continuada perderam R$ 16,5 bilhões, enquanto o salário mínimo, um dos principais instrumentos de geração de renda e impulsionador da economia, ficou mais uma vez sem aumento real. 

Juventude sabe quem tem propostas reais

Na propaganda, Bolsonaro quer aparecer como amigo dos jovens e de seus famílias. Mas não engana a maioria dos brasileiros. Segundo a mais recente pesquisa Ipesepe, 47% dos eleitores entre 16 e 24 anos dizem que votariam em Lula se a eleição fosse hoje. Só 28% ficariam com o ex-capitão. A maioria percebe que, em termos de família, Bolsonaro só gosta da sua, que ganha com rachadinhas e vive em mansões.

Mesmo que a grande parte nem tivesse nascido ainda quando Lula se tornou presidente, a juventude está bem informada e sabe que foram os governos Lula e Dilma que mais colocaram jovens na universidade e que conseguiram gerar, em 2014, uma taxa de pleno emprego.

Os jovens também percebem quem tem propostas para que sua vida melhore. Como tem dito repetidas vezes, Lula quer retomar os investimentos na educação, ampliar as vagas nas universidade, garantir internet de qualidade nas periferias e utilizar o BNDES para ajudar os jovens a ser empreendedores de verdade.

“A nossa meninada entende tudo hoje do telefone, tudo da internet. Porque eles passam o dia inteiro procurando novidade, sabem de tudo que acontece no mundo. E nós temos que aproveitar esse mundo novo que a gente tá vivendo, aproveitar a criatividade dessa nova geração”, disse Lula nesta quinta-feira (2), no Rio Grande do Sul. “Nossa volta deve significar uma revolução de inovações. Precisamos criar coisas novas para gerar novas oportunidades. É o Estado que será o indutor da boa educação, da industrialização e do crescimento econômico”, completou.

Da Redação

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