Investimento do governo em saúde cresceu 58% em quatro anos, diz ministro

Somente para a Atenção Básica na Saúde recursos do governo federal foram ampliados em 105% no mesmo período

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Ministro Chioro durante audiência pública na Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, informou nesta quarta-feira (4) que o orçamento do ministério cresceu 58% de 2010 a 2014. Ele participa de audiência pública na Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados, que aborda, entre outros pontos, as diretrizes e os programas prioritários da pasta. A comissão é presidida pelo deputado Amauri Teixeira (PT-BA).

Chioro salientou que os recursos para Atenção Básica na Saúde cresceram 105% nesse período. “Onde a atenção básica é bem feita, os resultados para a saúde da população são significativos”, disse. Entre os ganhos, ele citou a redução da taxa de mortalidade infantil (criança até 5 anos), que caiu 70% entre 1990 e 2013. Segundo ele, o programa Saúde da Família já alcança 58% da população.

Em relação à redução de leitos hospitalares no Brasil, o ministro disse que é um fenômeno que tem ocorrido em todo o mundo e decorre do fato de o cuidado no domicílio estar sendo priorizado. “R$ 55 milhões foram investidos em 2014 para custeio das equipes que atendem em domicílio”, informou. Além disso, ele salientou que houve redução dos leitos psiquiátricos, devido à mudança na política de atendimento aos pacientes psiquiátricos, aprovada pelo Congresso.

Entre as preocupações atuais da pasta, ele citou o sobrepeso da população brasileira. Conforme Chioro, 50,8% da população das capitais brasileiras está com excesso de peso. “Cerca de 2,7 milhões mil mortes poderiam ser evitadas todos os anos se a população tivesse uma alimentação adequada”, disse. O ministro também disse que o ministério preocupa-se com o problema do consumo excessivo de álcool e de crack. “O SUS está sendo organizado para acolher esses dependentes”, destacou.

“Outro problema que se coloca para o sistema nacional de saúde é o rápido envelhecimento da população”, acrescentou. De acordo com dados apresentados pelo ministro, em 2038, o número de idosos dobrará em relação a 2010, quando a população de idosos passará a predominar sobre a de jovens (0 a 14 anos).

Da redação da Agência PT de Notícias, com informações da Agência Câmara

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