Nas ruas, trabalhadores exigem queda de juros para ativar economia e gerar empregos

CUT, demais centrais sindicais e movimentos populares ocuparam as ruas em todas as regiões do país para exigir a redução da atual taxa de juros de 13,75% do Banco Central

Fernando Frazão/Agência Brasil)

Mobilizações populares contra os juros altos ocorreram em várias regiões do país - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A CUT, Força Sindical, CTB, UGT, CSB ,NCST, CSP Conlutas, Intersindical, A Pública e as frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, além de outras representações dos movimentos populares, ocuparam as ruas e as redes na manhã desta terça-feira (21), para exigir a queda da taxa básica de juros (Selic) praticada pelo Banco Central (BC), atualmente em 13,75% ao ano.

Os sindicalistas e os representantes dos movimentos populares reafirmaram que a alta taxa de juros tem paralisado a economia e impedido o país de crescer e gerar empregos, distribuir renda e facilitar o acesso ao crédito.

Em São Paulo (SP), dirigentes da CUT e demais centrais e de movimentos populares realizaram manifestação contra a alta taxa de juros na Avenida Paulista, no centro da capital.

Durante o ato na capital paulista, o presidente da CUT nacional, Sérgio Nobre, ressaltou que um dos objetivos dos trabalhadores que batalharam para eleger Lula (PT) é a imediata mudança nos rumos da política monetária implementada pelo presidente do Banco Central (BC), Campos Neto. “A atual política de juros altos privilegia apenas os mais ricos”, disse.

Sérgio Nobre destacou que a eleição em outubro do ano passado foi para mudar o país com mais emprego, transporte e segurança, mas que com a atual taxa de juros, isso não será possível.

“Campos Neto é um sabotador do nosso país. Por isso, nós queremos dar o recado aqui: esses caras que estão reunidos nesse conselho monetário [Copom], dizem que são independentes, mas eles foram capturados pelo sistema financeiro”, disse o presidente da CUT se referindo ao Comitê de Política Monetária do BC, que está reunido para decidir se mantém a taxa, aumenta ou reduz. A reunião termina na noite desta quarta-feira (21).

“A visão de Brasil deles e a economia deles foram derrotadas em outubro. E [eles] têm que ter vergonha na cara, pegar o boné e ir embora. Fora Campos Beto, sanguessuga da classe trabalhadora”, enfatizou Nobre.

Manifestações em todo o Brasil

Os atos foram realizados em diversas capitais e cidades do país e se concentraram em frente às sedes do Banco Central e também em locais de grande movimentação popular.

Em Brasília, a manifestação ocorreu em frente à sede principal do Banco Central e contou com a participação de lideranças sindicais, parlamentares e lideranças políticas nacionais.

Em capitais de todas as regiões foram registrados protestos contra a atual taxa de juros imposta pelo Banco Central e questionada por diversos setores da economia brasileira.

Da Redação, com CUT

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