Plano Emergencial Emprego e Renda propõe ampliação Bolsa Família

Entenda como o plano do PT pretende reduzir a extrema pobreza (que tem crescido desde o golpe contra Dilma) por meio da ampliação do Bolsa Família

Criado por Lula em 2003, o Bolsa Família é reconhecido mundialmente como um exemplo de combate a desigualdade. O programa que tirou milhões de brasileiros da extrema pobreza é uma das frentes do Plano Emergencial de Emprego e Renda, lançado pelo PT.

Composto por nove pontos, a proposta pode gerar 7 milhões de vagas a curto e médio prazo e quer ajudar o país a retomar o rumo do crescimento, que foi perdido com o golpe que tirou a ex-presidenta Dilma Rousseff da Presidência. Desde então, os governos ultraliberais de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PSL) afundam o país em uma estagnação econômica que leva milhões de brasileiros de volta a miséria.

Frente a esse cenário de aumento da extrema pobreza, a resposta do Partido dos Trabalhadores é ampliar o número de beneficiários do Bolsa Família para colocar dinheiro na mão do povo.

O primeiro objetivo seria o de incorporar um milhão de famílias adicionais ao programa por meio de uma busca ativa, em especial daquelas famílias em pobreza extrema cujo número aumentou em dois milhões entre 2016 e 2017, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esta incorporação deve privilegiar as famílias jovens com possibilidades de colocar essas pessoas de volta no mercado de trabalho diante de uma recuperação da economia.

Além de manter a criação da décima terceira parcela do benefício, garantir a correção do seu valor, repondo a inflação acumulada desde o último reajuste. Neste último caso, considerando um Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 3,5%, o impacto dessa política de reajuste em 2019 seria de cerca de R$ 650 milhões e em 12 meses.

A proposta também inclui a possibilidade de antecipar o valor da décima terceira parcela do benefício, dividindo em seis partes iguais pagas entre julho e dezembro deste ano. A medida alivia especialmente as famílias mais pobres e praticamente não gera impacto fiscal, pois os recursos já estão previstos no Orçamento de 2019.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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