Política de Bolsonaro e Guedes derruba indústria e comércio

Produção nas fábricas e venda nas lojas começam 2022 pior do que estavam no começo do ano passado. Sem investimento do Estado, Brasil não sairá da crise, alerta Lula, que já mostrou como se deve fazer

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Eles insistem em sabotar a renda do trabalhador, e o Brasil só piora

A dupla Bolsonaro-Guedes continua massacrando a economia do país. Além do absurdo aumento no preço dos combustíveis anunciado pela Petrobras na quinta-feira (10) e da inflação, que continua acima dos 10%, o IBGE trouxe esta semana outros dois dados nada animadores: tanto as vendas no comércio quanto a produção industrial começaram 2022 em queda. Mais uma prova de que o povo só vai conseguir respirar e sonhar com dias melhores depois que se livrar do ex-capitão e seu ministro da Economia.

Os dados foram divulgados na quinta-feira. Segundo o IBGE, a produção industrial começou 2022 com queda de 2,4% entre dezembro e janeiro. Quando comparado com o desempenho registrado em janeiro do ano passado, o tombo é ainda maior: 7,2%. Foi o sétimo mês consecutivo de redução nesse indicador.

O início de 2022 também está pior para o comércio. Embora o IBGE aponte uma leve melhora em comparação a dezembro, quando se compara janeiro de 2022 com janeiro de 2021, o resultado é uma queda de 1,9%.

Ciclo vicioso de Bolsonaro e Guedes

Na prática, esses números mostram que as fábricas estão produzindo menos e o comércio está vendendo menos do que no começo do ano passado. E isso não surpreende, pois é resultado da política econômica de Bolsonaro e Guedes, que só pensam em privatizar, reduzir o Estado e, assim, acabam com a capacidade do Brasil de investir, fazer sua economia girar e aumentar a renda da população.

Em dezembro passado, o economista Márcio Pochmann, presidente do Instituto Lula, já previa que a situação não deveria melhorar. E não se tratava de “torcida contra”. Era pura lógica. Na ocasião, ele disse: “Infelizmente, o país não tem sinal de saída desse quadro porque as ações (do governo) têm sido no sentido de reduzir o Estado, acreditando que a iniciativa privada possa, por si só, fazer a retomada da economia. Esse discurso vem desde o golpe de 2016 e até agora não apresentou resultados favoráveis. E não acredito que apresentará”.

É por isso que o presidente Lula tem repetido sempre que o Estado não pode ser destruído como Bolsonaro e Guedes vêm fazendo. “Nós precisamos ter coragem de dizer, e quero que as pessoas ouçam: eu não quero um Estado subalterno, eu quero um Estado forte, para ter poder de decisão”, afirmou, mais uma vez, nessa quinta-feira.

Recorde da indústria foi com o PT

Lula sabe do que está falando. Foi agindo assim, usando o Estado e empresas públicas como a Petrobras para estimular a economia, que os governos do PT geraram emprego, aumentaram a renda dos brasileiros e fizeram o comércio e a indústria crescerem. A Folha de S. Paulo lembra, por exemplo, que o recorde da produção industrial no Brasil foi alcançado em maio de 2011, no governo Dilma, com um patamar 19,8% maior do que o atual.

Mais uma vez, trata-se de lógica pura, explicou Pochmann meses atrás: “Nos governos do PT, o Estado era visto não como o centro do problema, mas como uma parte da solução. Tínhamos um conjunto de iniciativas (para) a distribuição de renda. População com mais renda é uma população que consome mais e, ao consumir mais, ela estimula a produção. Estimulando a produção, aumenta o emprego. Era um ciclo virtuoso”.

Da Redação

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