PT 44 anos: partido e setor cultural estão ligados historicamente, destaca Vivi Martins

Para a secretária nacional de Cultura do PT, existe uma simbiose grande entre o PT e todo o setor cultural do país, desde a sua fundação, que envolveu intelectuais e artistas em todo o país

Reprodução/vídeo

Viviane Martins, secretária nacional de Cultura do PT, durante entrevista ao Jornal PT Brasil nesta quarta-feira (7)

Em entrevista nesta quarta-feira (7) ao programa Jornal PT Brasil, transmitido pela TvPT, a secretária nacional de Cultura, Viviane Martins, a Vivi, falou sobre a trajetória histórica do partido totalmente ligada ao setor e ao movimento cultural brasileiro.

“A trajetória do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras junto à cultura é algo intrínseco porque ele nasceu da participação dos intelectuais, fazendo interlocução com artistas, e ao longo da sua vida, da sua existência, existe uma simbiose muito grande entre o PT e todo o setor cultural do país”, destacou Vivi  Martins.

“Desde o início do PT e até hoje os fazedores de cultura vão construindo o partido e a sociedade brasileira em prol da cidadania cultural e em prol de um mundo mais justo e igualitário e da inversão da pirâmide social. Então, a história do PT está muito fundida à luta do setor cultural ao longo destes 44 anos no Brasil. A cultura sempre esteve presente nas lutas do partido”, lembrou.

Assista a íntegra da edição do programa Jornal PT Brasil desta quarta-feira (7)

Para a secretária, ser petista é mais do que ser só militante, já que “existe um modus operandi da militância orgânica”. “Eu quero destacar que eu mesma estou dirigente nacional, mas sou militante de base. A gente trabalha de/para/com a sociedade brasileira em prol de uma sociedade mais justa e igualitária. Existe uma marca objetiva dos mandatos do PT e dos gestores do partido, existe uma Modo Petista de Legislar, um Modo Petista de Governar na área cultura”, completou.

Como exemplo disso, Vivi relembrou também durante a entrevista que durante a pandemia foi graças à ação dos mandatos petistas e dos demais partidos de esquerda, centro e centro-direita, além de uma mobilização muito forte da militância cultural no país inteiro que se conseguiu socorrer os fazedores de cultura, através da Lei Aldir Blanc.

“Durante os quatro anos do governo anterior, que ela chama de “noite sem fim”, foi o legislativo petista dentro do Congresso que lutou muito em defesa das políticas culturais. Agora, com o projeto do senador Humberto Costa (PT-PE), com a lei de cotas de tela, a aprovação da Lei Paulo Gustavo e depois a Lei Aldir Blanc 2 transformada em programa nacional. É o Modo Petista de Legislar que modifica objetivamente a legislação da política cultural no Brasil em prol da cidadania cultural e avança a cada dia”, enfatizou.

Cultura nas eleições municipais

Sobre a atuação da Secretaria Nacional de Cultura do PT no processo das eleições municipais deste ano, na disputa por prefeituras e câmaras municipais, Vivi Martins afirmou que 2024 é um ano bastante emblemático para o tema da cultura na disputa eleitoral e também para consolidar as ações do governo Lula.

“Os dirigentes do PT estão rodando o Brasil inteiro, a gente não pode parar, acompanhando nossas pré-candidatas e pré-candidatos. A gente tem uma Carta-Compromisso  da Cultura para as candidaturas e a maioria absoluta é muito favorável  ao tema. As pautas culturais do governo Lula serão reflexo para que os candidatos e candidatas façam uma disputa de narrativa”, relatou Vivi.

“Este ano, além das eleições, nós temos a IV Conferência Nacional de Cultura e esse é um grande debate, que diz o seguinte: com o governo Lula, a cultura de fato voltou e em 2024 ela se consolidará com a Conferência que tem como tema a democracia como norte. E essa disputa de narrativa da cultura versus o fascismo está muito clara para nós”, observou.

Ela lembrou que na disputa nas cidades as candidatas e candidatos do PT para o debate cultural têm como argumentação o funcionamento das leis Paulo Gustavo, Aldir Blanc, o Cultura Viva, os pontos de cultura, entre outras ações.

“É o Modo Petista de Governar que será implementado n as cidades que viemos a governar. Vamos criar uma nova onda vermelha em todo o território nacional que vai defender que a cultura não é apenas um artefato como quiseram demonizar nos quatro anos de desgoverno. Acho que nunca a cultura brasileira teve tanto recurso, tanta boa vontade e tanta política na ponta para se consolidar”, ressaltou Vivi.

Da Redação

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