Tragédia: Brasil caminha para cenário de 3 mil mortes diárias
Ministro da Economia Paulo Guedes volta a mentir, dizendo que o governo trabalha para “dar escala” na aquisição de 14 milhões da vacina Pfizer
Ministro da Economia Paulo Guedes volta a mentir, dizendo que o governo trabalha para “dar escala” na aquisição de 14 milhões da vacina Pfizer
Ministro da Economia aposta na pura dissimulação ao dizer que prioridade é “primeiro a saúde”, enquanto articula tropa neoliberal para dizimar no Congresso R$ 35 bi de recursos ao SUS e aprovar auxílio de menos da metade do que o necessário para milhões de famílias sobreviverem. Bolsonaro sobe tom em ameaça a estados e governadores voltam a cobrar governo por vacinas. “Governadores, prefeitos, movimentos sociais, empresários, universidades, toda a sociedade civil precisa tomar as rédeas do combate à pandemia no Brasil”, defende o líder da bancada do PT na Câmara, Bohn Gass (RS)
Anúncio feito pela OMS nesta quinta-feira (4) consolida condição do país como pária global. Política genocida de Bolsonaro a favor da disseminação do vírus coloca o Brasil em 2º lugar entre as nações que mais enfrentam barreiras nas fronteiras com outros países, atrás apenas do Reino Unido. “Nós vamos entrar numa situação de guerra explícita”, prevê o neurocientista Miguel Nicolelis
Com caos imposto ao país pela estratégia genocida de Bolsonaro, Fundação aponta quadro devastador nas próximas semanas. “O cenário alarmante, segundo a análise, representa apenas a ponta do iceberg de um patamar de intensa transmissão no país”, adverte a Fiocruz. “De norte a sul do país, governadores e prefeitos perceberam que a conta chegou e se não tomarmos medidas fortes e efetivas, teremos um mês de março aterrorizador”, afirma o deputado Alexandre Padilha (PT-SP)
Governadores e prefeitos duelam com o governo para vacinar população enquanto o Conselho Nacional de Secretários de Saúde pede toque de recolher em todo país, que já bateu recorde da média de mortes pelo quinto dia seguido. Governador do Piauí e presidente do Fórum de governadores Wellington Dias cobra agilidade do governo para liberar vacinas e medidas para frear a disseminação do vírus. “Queremos medidas nacionais, estamos em vias de um colapso nacional na rede hospitalar”, alerta Dias
Atuação desastrosa do governo Bolsonaro é alvo de investigação conduzida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cujos especialistas temem que o caos sanitário leve o Brasil a superar os EUA em novos casos. Variante brasileira, mais transmissível, chega ao Reino Unido e acende alerta global. “Bolsonaro precisa responder por crimes contra a saúde do povo brasileiro”, cobra o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP)
Um ano após chegada da pandemia no país, negligência de Bolsonaro deixa um saldo de mortos que equivale a cinco vezes as vítimas da Guerra do Paraguai. “Tínhamos tudo para ter enfrentado de frente a pandemia e salvado vidas. Hoje temos 250 mil mortos e uma política genocida que nos coloca em um dos últimos lugares no combate mundial à pandemia”, lamenta o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP). “Todo o mundo vai testemunhar a devastação épica que o SARS-CoV-2 pode causar quando nada é feito de verdade para contê-lo”, adverte o neurocientista Miguel Nicolelis
Manifesto “A Verdade Nua”, promovido pelo Repórteres Sem Fronteiras a partir desta segunda-feira (22) visa “garantir o acesso a informações confiáveis sobre a pandemia”. “Ou reage-se esta semana ou teremos um março aterrorizador”, adverte o deputado federal e ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT-SP). “A conta da irresponsabilidade de Bolsonaro e seu general da Saúde ao desprezar vacinas, e do vacilo da maioria do Congresso, chegou”. País amarga mais de 246,5 mil óbitos e 10,1 milhões de infecções.
Prefeito Edinho Silva impôs, desde a segunda-feira (15) medidas de restrição máxima de circulação de pessoas na cidade. Objetivo é conter a nova variante da Covid-19, que já infectou 12 pessoas. “A equipe de Saúde notou uma mudança no perfil dos pacientes, além de um ritmo forte de crescimento dos contaminados, dois sintomas de que algo novo estava acontecendo”, explicou Edinho Silva, cujas medidas adotadas em 2020 resultaram em uma das menores taxas de mortalidade no estado
Brasil ultrapassa 240 mil mortes com alto platô de mais de mil vítimas fatais diárias por quase 30 dias, enquanto o mundo apresenta queda de 10% de óbitos na última semana, segundo a OMS. Estados sofrem por falta de vacinas e variação do vírus ameaça controle do surto. “Manaus tem o potencial para se tornar um risco global”, alerta a especialista da OMS, Cristiana Toscano. Confederação Nacional dos Municípios (CNM) pede demissão de Pazuello
Um mês e meio após as festas de fim de ano, quadro sanitário é de descontrole, com o registro de 1.105 mortes diárias em média, o maior número desde o início da pandemia. Já são 239.294 vítimas fatais e 9,8 milhões de pessoas infectadas pelo vírus. “Dias atrás registramos 1.452 mortes para a doença em um único dia. A nova cepa já foi encontrada em diversas cidades. E, ainda assim, Bolsonaro vira as costas para a população para aplicar sua política de morte”, acusa o ex-ministro da Saúde e deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP)
Em sessão no Senado, ministro da Saúde volta a admitir despreparo ao afirmar que o governo terá “muita dificuldade de coordenar as ações” no país. Plano de vacinar toda a população até o fim do ano não detalha cronograma nem quais imunizantes serão utilizados. Senador Rogério Carvalho (PT-SE) criticou duramente a morosidade da Saúde no processo.”O risco é, ao demorar ao vacinar, já ter uma cepa não suscetível à vacina”, cobrou o senador. País pode demorar até quatro anos para concluir imunizações, apontam especialistas
“Em vez de galvanizar a população dos EUA para lutar contra a pandemia, o presidente Trump rejeitou publicamente sua ameaça”, diz a publicação Lancet, que analisou a atuação do ex-presidente desde 2017 e concluiu que 40% das vítimas fatais poderiam ter sido salvas. No Brasil, Bolsonaro repetiu o negacionismo do líder americano e o país já ultrapassou 234 mil mortes. Com medidas de isolamento, projeções indicavam 70 mil óbitos. “Estamos em 230 mil mortos. Significa dizer que dois terços das pessoas que vieram a óbito”, acusa o ex-prefeito Fernando Haddad. Último pedido de impeachment feito pela oposição baseia-se em 15 crimes contra a vida cometidos por Bolsonaro