Apoio social e econômico deve ir até fim da pandemia, defende FMI

De acordo com o Fundo Monetário Internacional, a política fiscal deve permanecer flexível e apoiar os sistemas de saúde, famílias, empresas e a recuperação econômica até que a pandemia seja controlada globalmente

Halisson Ferreira

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Enquanto o governo Bolsonaro reduz o valor do auxílio emergencial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) defendeu nesta quarta-feira, 7, a continuidade do apoio aos sistemas de saúde, às famílias, às empresas e à recuperação econômica até que a pandemia seja controlada globalmente.

A instituição também advertiu que o fim prematuro de auxílios emergenciais e medidas de apoio fiscal pode retardar a recuperação da economia global – no caso do Brasil, as micro e pequenas empresas continuam com dificuldades ou sem acesso às créditos para sobreviverem.

A posição do FMI consta do relatório “Monitor Fiscal – Uma dose justa“, divulgado nesta quarta-feira. No documento, o Fundo Monetário Internacional também destaca a necessidade de um programa de imunização amplo e de medidas para reduzir as desigualdades.

Para o Fundo, é decisivo assegurar acesso a vacinas seguras e eficazes para todos, começando com os trabalhadores da linha de frente e aqueles em grupos de alto risco, independentemente das fronteiras nacionais.

“As prioridades da política fiscal incluem apoio contínuo conforme necessário, enquanto a vacinação prossegue e a recuperação se fortalece”, diz o Fundo no relatório, destacando a necessidade da vacinação global.

“Cooperação global, incluindo suporte financeiro para o Covax (consórcio global de vacinas dirigido pela Organização Mundial da Saúde), é necessário para fornecer suprimentos para países com atrasos nos esforços de vacinação.”

Da Redação com Agências

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