Aumento de fake news sobre vacinas tenta esconder crimes de Bolsonaro

Levantamento da UFRJ detecta explosão de notícias falsas na internet nas últimas semanas. Governo Lula mantém campanha de imunização e já aplicou 5,6 milhões de doses da vacina bivalente contra a Covid

Julia Prado/MS

Nnao caia em fake news: a vacina salva vidas (Foto: Julia Prado/MS)

O bolsonarismo não tem mesmo nenhum compromisso ético ou humano. Mesmo com o país ainda lutando contra a Covid-19, que já matou mais de 700 mil brasileiros, a rede de mentiras ligada ao ex-capitão decidiu, às vésperas de sua volta ao Brasil, aumentar as fake news sobre as vacinas na internet.

Levantamento feito pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e divulgado pela Folha de S. Paulo mostra que, nas últimas semanas, houve uma explosão de notícias falsas sobre os imunizantes nas redes sociais e em grupos de WhatsApp e Telegram.

As notícias falsas incluem barbaridades como culpar a vacina pela morte de crianças e artistas, afirmar que os imunizantes são parte de um “plano de extermínio da população mundial” e dizer que as doses bivalentes causam graves efeitos colaterais. Tudo mentira, claro.

De acordo com o levantamento, “políticos e influenciadores bolsonaristas continuam entre os principias impulsionadores de desinformação sobre vacinas”. Ou seja, Jair Bolsonaro volta ao Brasil trazendo com ele as mentiras que tanto contou ao longo de seu desgoverno. 

Maioria sabe que a vacina é importante

Os objetivos dessa corja que pouco se importa com a vida dos brasileiros são claros. O primeiro é manter um grupo de fanáticos acreditando que Bolsonaro não fez mal nenhum quando decidiu sabotar a vacinação nem que agiu de maneira criminosa durante a pandemia, sendo responsável por centenas de milhares de mortes que poderia ser evitadas.

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O outro é tentar atrapalhar o governo Lula, que está empenhado em vacinar a população. Felizmente, assim como ocorreu nas eleições, a maioria dos brasileiros está imune às mentiras. A campanha de vacinação lançada em 27 de fevereiro pelo governo Lula continua alcançando bons resultados e já aplicou 5,6 milhões de doses da vacina bivalente contra a Covid.   

Capaz de dar ainda mais proteção contra o vírus, a vacina bivalente está sendo dada nas unidades básicas de saúde de todo o país para pessoas a partir dos 60 anos e para grupos prioritários (veja abaixo). Além disso, a vacina regular continua disponível para toda a população a partir dos 5 anos.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, tem feito um apelo para que as pessoas não acreditem nas mentiras e se vacinem. “Nesse momento, é fundamental a união de todos, governo e sociedade, no combate às fake news. Vacinas salvam vidas. Nós temos que, de uma maneira muito clara, combater o negacionismo”, disse.

Grupos que podem receber a vacina bivalente:

– Idosos de 60 anos ou mais de idade;
– Pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos (ILP e RI) e seus trabalhadores;
– Pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos de idade;
– Indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade);
– Gestantes e puérperas; Trabalhadores da saúde;
– Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade);
– População Privada de Liberdade e Adolescentes em Medidas Socioeducativas; e
– Funcionários do Sistema de Privação de Liberdade.

Da Redação, com informações do Ministério da Saúde

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