Com Bolsonaro, 33 milhões passam fome; Lula vai trazer a comida de volta à mesa

Renda dos mais pobres não acompanha inflação de alimentos, que segue em alta e impacta orçamento das famílias brasileiras

Tânio Jardim/Sérgio Amara

Governo federal cortou 87% do leite doado às famílias pobres do Nordeste e Minas Gerais. Foto: Tânio Jardim/Sérgio Amaral

A devastação do governo de Bolsonaro e o impacto negativo na vida dos brasileiros e brasileiras segue em curso, deixando 33 milhões de pessoas sem ter o que comer, ou vivendo de restos, ossos e da solidariedade, no casos dos moradores de rua.

Nos últimos três meses, o governo de Jair Bolsonaro (PL) vem comemorando “taxas de deflação” (quedas de preços), mas os preços alimentos e do gás de cozinha, entre outros produtos básicos para as famílias brasileiras, continuam subindo.

Em julho, de acordo com dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), dos 50 itens que tiveram aumento nos últimos 12 meses, 34 eram de alimentos, em sua maioria básicos para a alimentação dos brasileiros.

Neste mês de outubro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) registrou novamente aumento no preço dos alimentos e bebidas de 6,85%, e também das frutas que acumularam alta de 29,3%, e das massas que subiram 20,5% em 12 meses.

No cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Economia e Estatísticas (IBGE), o grupo Alimentação e bebidas acumula inflação de 9,54% de janeiro a setembro. É a maior alta para o período em 28 anos, revelou recentemente uma reportagem da Folha de São Paulo.

Corte de 87% do leite doado às famílias pobres

De costas para as famílias, Bolsonaro cortou 87% do leite doado aos mais pobres no interior de Minas Gerais e do Nordeste. A maldade atinge as áreas de maior grau de insegurança alimentar no país, onde estão 11 milhões de pessoas.

Conhecido como “programa do leite”, a ação é resultado do Programa de Aquisição de Alimentos – PAA), que Bolsonaro “rebatizou” de Alimenta Brasil. Em sua origem, o programa definiu como objetivo atender famílias em situação de extrema pobreza.

O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) foi criado pelo art. 19 da Lei nº 10.696, de 02 de julho de 2003, primeiro ano do governo Lula. No âmbito do programa Fome Zero, nasceu com as finalidades básicas de promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar.

A desumanidade do governo Bolsonaro atinge em especial às crianças, prejudicando seu processo de crescimento. O crime contra as crianças se soma ao corte de 97% no orçamento das creches, deixando as crianças a bolacha e suco em pó.

Bolacha e suco de pó na merenda escolar

Não bastasse a retirada do leite de quem mais precisa, Bolsonaro tirou da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023 a atualização dos valores da merenda escolar a serem repassados pelo governo federal aos estados e municípios.

Detalhe: esses valores não são corrigidos desde 2017. Assim, o ex-capitão quer terminar o mandato sem fazer uma só correção.

Conheça as propostas de Lula para acabar com a fome

À partir de 2023, com o novo Bolsa Família, apoio à agricultura familiar, controle do preço dos alimentos, reforço da merenda escolar e mais empregos, Lula vai garantir de volta a comida na mesa do povo.

Veja como:

  1. Novo Bolsa Família, com auxílio de R$ 600 garantido

Enquanto ajeita a bagunça que Bolsonaro fez, Lula vai socorrer imediatamente as pessoas que mais precisam de ajuda. O Bolsa Família vai voltar, mantendo o auxílio de R$ 600 (que, com Bolsonaro, só dura até dezembro). E mais: cada criança de até 6 anos receberá R$ 150 extras.

  1. Reconstrução do Sistema Único de Assistência Social (SUAS)

Para o novo Bolsa Família funcionar, é preciso reforçar as equipes dos CRAS, os Centros de Referência da Assistência Social. Aos poucos, vão acabar as longas filas para ser atendido e incluído no Cadastro Único (CadÚnico). E as mães vão voltar a ser orientadas a manter os filhos na escola e a vacinar as crianças na hora certa.

  1. Comida mais barata

Como o povo pode comer se o preço da comida não para de subir? Lula vai deixar os alimentos mais baratos. Como? Fazendo o que já fez!

– Os pequenos produtores, que plantam 70% do que comemos, vão voltar a ter apoio. Assim, a produção vai aumentar, e os preços vão cair

– O governo vai voltar a fazer estoque de alimentos para impedir que os preços disparem na entressafra

– E o preço do diesel, que hoje encarece o frete, vai voltar a ser controlado. Ou melhor: abrasileirado

  1. Merenda escolar reforçada

Uma importante forma de garantir comida para nossas crianças e adolescentes é fornecendo alimentação saudável nas escolas. Você sabia que faz quatro anos que o governo não reajusta o valor que repassa para a merenda? Lula vai voltar a dar mais dinheiro para a merenda escolar.

  1. Emprego, salário e renda

Você sabe qual é a principal medida para acabar com a fome? Garantir emprego e salário justo para os trabalhadores. Afinal, quem trabalha e ganha bem consegue encher o carrinho do mercado sem precisar da ajuda de ninguém.

Lula vai voltar a investir em grandes obras para gerar milhões de empregos e vai voltar a reajustar o salário mínimo acima da inflação. E, para aqueles que querem montar o próprio negócio, ele vai garantir crédito, por meio do programa Empreende Brasil.

Lula já tirou o Brasil do Mapa da Fome uma vez. E, hoje, com toda a experiência que acumulou, vai tirar de novo, com certeza!

Da Redação, com informações da CUT e Folha de S. Paulo

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