De mal a pior, economia de Temer agora afeta setor de serviços

Propaganda mentirosa sobre recuperação da economia é desmascarada mais uma vez; indústria e comércio também iniciaram o 3ª trimestre no vermelho

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Caminhoneiros durante paralização neste ano: setor foi o que mais teve queda

Não faltam razões para explicar a rejeição histórica da população ao governo golpista de Michel Temer. Mas as constantes mentiras sobre uma suposta recuperação na economia parecem ser a principal delas. De acordo com levantamento divulgado pelo IBGE nesta sexta (14), agora é o setor de serviços que aparece como destaque negativo e caiu 2,2% em julho na comparação com o junho, pior resultado para o mês desde 2011.

O resultado foi agravado pela paralização geral dos caminhoneiros há menos de três meses e reforça a um dos piores momentos do setor desde o golpe acumulando no ano uma retração de 0,8% e, em 12 meses, queda de 1%.

De acordo com o IBGE, quatro das cinco atividades de serviços investigadas na pesquisa tiveram queda na passagem de junho para julho. A queda mais expressiva foi a dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que recuou 4,0%, e somente os serviços prestados às famílias tiveram alta no mês, de 3,1%.

Mas não é só o setor de serviços que tem sofrido com alarmantes decisões econômicas do ilegítimo presidente. A indústria e o comércio também iniciaram o 3ª trimestre no vermelho, fato que comprova a perda de ritmo da recuperação da economia brasileira.

Desemprego

Apesar de os golpistas terem comemorado a alta de apenas 0,2% no PIB no 2º trimestre, analistas do mercado já  projetam crescimento na casa do 1% em 2018, metade do que era esperado alguns meses antes. E, com o desemprego cada vez maior e a desconfiança dos empresários em níveis estratosféricos, a economia brasileira vai precisar de novos paradigmas para se recuperar, apontam especialistas.

Em especial, o setor de serviços que tem forte peso na economia brasileira: representa cerca de 70% da composição do Produto Interno Bruto (PIB), e ainda não conseguiu recuperar as perdas dos últimos anos.

Da Redação da Agência PT de Notícias com informações do G1

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