Dia Internacional de Luta da Mulher é marcado por manifestações em todo o país

Milhares de mulheres ocuparam as ruas, por todos os cantos do Brasil e do mundo, para protestar contra o governo Bolsonaro, combater a violência contra a mulher e pedir Lula Livre

Lígia Miguel

#MulherescontraBolsonaro

O Dia Internacional de Luta da Mulher deste 8 de março foi marcado pela união de milhares de guerreiras que ocuparam as ruas de todos os cantos do Brasil e do mundo para denunciar os retrocessos impostos pelo governo Bolsonaro, defender a manutenção da Previdência, combater a violência de gênero e lutar por Lula livre.

Esclarecimentos sobre o assassinato de Marielle Franco, que completa um ano sem solução no próximo dia 14 de março e cujos suspeitos fazem partes de milícias, também estiveram entre as pautas defendidas pelas mulheres.

Com cartazes, camisetas, faixas, adesivos e palavras de ordem como “Marielle Vive” e “Lula Livre”, as manifestações foram tomando força ao longo de toda a sexta-feira em praticamente todos os estados do país e mostraram a força da diversidade feminina do país, com representantes de todas as idades, classes sociais e etnias.

A Secretária Nacional de Mulheres do PT, Anne Karolyne, relembrou a palavra que está em evidência nesse 8 de março: resistência. “Quando eu falo de resistência eu falo diretamente de liberdade, liberdade de defender o que a gente acredita, e essa liberdade eu associo com a luta por direitos. Nós mulheres do PT estamos trabalhando no sentido da resistência contra a violência porque nós entendemos que a violência é tudo, do caso de feminicídio até a retirada de direitos porque quem sofre somos nós”.

No estado de São Paulo, um ato unificado fechou a Avenida Paulista ao reunir militantes de todas as frentes, partidos de esquerda, sindicatos, movimentos sociais e mulheres que foram para rua defender seus direitos e exigir os que ainda não foram conquistados.

Ato 8 de março em SP

Ato 8 de março em SP

Em Brasília, a deputada federal Erika Kokay, a presidenta do PT Gleisi Hoffmann e a deputada distrital Arlete Sampaio se juntaram com as centenas de mulheres que ocuparam as ruas.

Erika Kokay, Gleisi Hoffmann e Arlete Sampaio no ato 8 de março em Brasília

No Recife, a concentração aconteceu na praça do Derby e reuniu cerca de 15 mil mulheres que ocuparam as ruas da cidade para defender seus direitos.

Ato 8 de março em Recife

Ato 8 de março em Recife

Em Curitiba, o Slam das Minas abriu a programação do Dia Internacional de Luta da Mulher na praça Santos Andrade. A palavra de ordem foi “Mulheres Artistas no Mercado de Trabalho, silêncio não é palavra feminina”.

Ato 8 de março, Curitiba

Ato 8 de março, Curitiba

Ato 8 de março, Curitiba

As manifestações também aconteceram em outros países. Em Genebra, na Suíça, mulheres do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) também foram para as ruas em defesa das mulheres atingidas e para exigir Lula Livre.

Ato 8 de março em Genebra

O Chile também viu suas ruas se encherem de mulheres reivindicando seus direitos neste 8 de março.

Ato 8 de março no Chile

Mulheres da regional Baixo Sul na Bahia protestaram em frente a mineradora Mirabela, no município de Ipiaú. Elas afirmaram que a mineradora possui riscos de rompimento que podem prejudicar a vida de centenas de pessoas da região.

Mulheres da regional Baixo Sul na Bahia denunciam a mineradora Mirabela

Em Fortaleza, o ato foi intitulado “Pela vida das mulheres, Somos todas Marielle, Ingrid, Stephani e Dandara”. As manifestantes denunciaram a violência e os números absurdos de casos de feminicidio.

8 de março em Fortaleza

No Rio de Janeiro, as militantes se reuniram na Candelária. Uma das pautas de destaque foi o fim da violência obstétrica. A Secretária Nacional de Mulheres do PT, Anne Karolyne, participou da grande manifestação.

Ato 8 de março, RJ

Ato 8 de março, RJ

Ato 8 de março, RJ

 

Em Rio Branco, no Acre, as Minas do Islam foram as responsáveis pela organização do ato que lotou o centro da cidade.

Ato no Dia Internacional de Luta da Mulher em Rio Branco

Ato no Dia Internacional de Luta da Mulher em Rio Branco

 

Outro tema que também fez parte das pautas das militantes foi a flexibilização da posse de armas que pode aumentar o número de feminicídios.

Da Redação da Secretaria Nacional de Mulheres do PT

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