Governo Lula institui GT para enfrentar a violência política contra mulheres LBTs

Coordenado pelo Ministério das Mulheres, grupo de trabalho vai criar estratégias de formação para estimular as mulheres LBTs a ocupar espaços políticos

Divulgação

Enfrentar a desinformação de gênero, as fake news, a misoginia, o racismo e demais manifestações de violências também é uma das atribuições do GT

Atento às eleições municipais que se aproximam, o Ministério das Mulheres instituiu nesta semana um grupo de trabalho com foco na elaboração de estratégias para o enfrentamento à violência política contra mulheres lésbicas, bissexuais, trans/travestis.

O grupo tem o objetivo de criar e desenvolver ações estratégicas de formação política que estimulem e habilitem as mulheres LBTs a ocupar espaços políticos, considerando a importância do exercício do poder e da tomada de decisões dessa comunidade em todos os níveis.

Além disso, o GT vai articular o mapeamento e diagnóstico da participação política de mulheres lésbicas, bissexuais, trans/travestis dos estados e municípios (2020/2022/2024), bem como elaborar materiais para a conscientização e prevenção à violência política, tais como cartilhas, folders e cartazes.

Desenvolver estratégias para enfrentamento à desinformação de gênero, às fake news, misoginia, racismo, e demais manifestações de violências cometidas na internet também é uma das ações previstas. 

Divulgado pela portaria nº 13 de 29 de janeiro, o GT terá validade de 180 dias, podendo ser prorrogável por igual período, e será presidido por Carmen Foro, secretária nacional de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política.  

O resultado dos levantamentos, debates e produções deve ser apresentado ao MMulheres ao término das atividades do grupo.

Irão compor o GT membros da Coordenação-Geral de Participação Política das Mulheres em Espaços de Poder, da Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres, do Observatório Brasil de Igualdade de Gênero e da Assessoria do Gabinete da Ministra, além de representantes da sociedade civil.

Poderão ser convidados a compor o Grupo de Trabalho ainda representantes dos Ministérios dos Direitos Humanos e Cidadania; da Igualdade Racial; dos Povos Indígenas; da Justiça e Cidadania; da Educação; e da Saúde, além da Câmara dos Deputados, Senado Federal e Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Da Redação do Elas por Elas, com informações do Ministério das Mulheres 

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