Nilto Tatto participa de ato solene em solidariedade à Venezuela

Encontro ocorreu na escola de formação da União Geral dos Trabalhadores (UGT) Julian Besteiro, em Madri, a convite do chanceler e ex vice-presidente da Venezuela, Jorge Arreaza

Divulgação

Nilto Tatto

Na noite do último dia 11, na escola de formação da União Geral dos Trabalhadores (UGT) Julian Besteiro, em Madri, a convite do chanceler e ex vice-presidente da Venezuela, Jorge Arreaza, o deputado federal e Secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento do PT, Nilto Tatto, participou de ato solene em solidariedade ao país de Nicolás Maduro.

Nilto Tatto, em sua fala, declarou solidariedade ao povo venezuelano e também ao povo boliviano. Em resposta, o chanceler Jorge Arreaza, ex-vice presidente de Nicolas Maduro, respondeu com sinceros agradecimentos e se dizendo chocado com o que fizeram a Lula. Comentou que Maduro sempre citava um verso de Sheakespeare, de “A Tempestade”, afirmando que estamos acostumados a ver fantasmas (em referência aos poderes paralelos e golpistas), mas que viesse a tempestade pois ela nos ajudaria a vencer tais fantasmas.

Na mesa, Jesus Gallego Garcia, secretário internacional da da UGT, apelou para que os países, “especialmente deste lado do Atlântico deixem a Venezuela resolver seus próprios problemas”.

Mario Isea, embaixador da Venezuela em Madri, impedido de falar na COP-25, citou todos os países representados, incluindo “Brasil Lula Livre” (em suas palavras) e diversos movimentos sociais, jornalistas, em gesto extremamente respeitoso.

Em seguida, a boliviana Maria Del Carmen Almendras, ex vice-chanceller de seu país em Madri, lembra dos
34 mortos e milhares de feridos pela violência em seu país: “Foi a primeira vez que a Bolívia teve índice de desenvolvimento elevado. E por isso Evo precisou fazer o que fez, porque não permitem que cresçamos. Até então, a Bolívia era um Estado inviável, dependente da cooperação internacional”, destaca. E ainda destaca que os recursos naturais interferem nas questões internacionais.

Em sua fala principal, Jorge Arreaza conta um pouco da trajetória de Maduro e sobre Chavez recomendar ao povo que o elegesse caso ele faltasse. “Mas nós vemos Maduro nos brilhos de olhos, nos traços de um pintor, nos movimentos de um atleta que porque tudo isso carrega os valores de Hugo Chaves”. E denuncia que “Por volta de 2008, quando as forças imperialistas viram o que a América Latina vinha construindo, e os trabalhadores ocupando os governos… se sentiram fracos. E ai começaram… golpe de estado em Honduras. Depois no Paraguai. Depois Brasil e a prisão de Lula. Bolívia. E assim por diante”.

O chanceler também aborda o papel das agências de inteligência estado-unidenses e o papel de manipulação da mídia, pintando a Venezuela como um país ditador e narcotraficante, afirmando que os Estados Unidos, maior consumidor de drogas do mundo segundo disse, sabe perfeitamente de onde vem e como as drogas entram e seu país “ou o país mais tecnológico do mundo não consegue monitorar suas fronteiras?”, indaga.
A cerimônia, que aconteceu com sala lotada (cerca de 200 pessoas), terminou em clima de amizade de solidariedade entre os povos.

Por Ascom Secretaria Nacional de Meio Ambiente

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