No Dia Internacional da Democracia, petistas denunciam golpistas e defendem Estado de Direito

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, confessou: “houve planejamento de golpe

Arte PT Câmara

Neste Dia Internacional da Democracia, comemorado hoje, 15 de setembro, o Brasil reforça o seu compromisso democrático e republicano, após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e militares de alta patente, julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por atentarem contra o Estado Democrático de Direito, no último dia 11.

“Houve planejamento de golpe”

O líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), afirmou que o “golpe contra a democracia não se perdoa: quem planejou deve responder perante a Constituição e a Justiça”. O deputado defendeu que a decisão do STF, que fez o mundo enaltecer o Brasil, precisa ser respeitada e para tanto não cabem argumentos a favor de anistia para os condenados.

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Lindbergh ainda divulgou a fala do presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, que confessou: “houve planejamento de golpe”. Para o líder petista, o pronunciamento reconhece a “existência do Plano Punhal Verde e Amarelo, que previa tanto a ruptura institucional quanto a eliminação física de adversários políticos: Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. Com isso, Valdemar reconhece que a tentativa do crime existiu, pois, sabemos, que a organização criminosa passou da cogitação à execução, com a participação dos kids pretos”.

Brasileiros não apoiam anistia

Já o líder do governo na Câmara, deputado federal José Guimarães (PT-CE), compartilhou que a “rejeição do povo brasileiro ao projeto de anistia cresce. O Brasil já deixou claro: a maioria absoluta não aceita a impunidade”.

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A deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) reforçou que “a maioria do povo brasileiro já decidiu: anistia para golpista, não”, ao divulgar a pesquisa Datafolha que revelou um percentual de 54% da população que rejeita anistia aos envolvidos nos atos golpistas.

Viva a democracia

Em 2007, a Assembleia Geral da ONU proclamou 15 de setembro como o Dia Internacional da Democracia. Porém, o Brasil já comemora desde 1997, quando assinou junto a outros 127 países a Declaração Universal da Democracia.

Para o deputado federal Airton Faleiro (PT-PA), “a democracia é a base da soberania popular, do direito ao voto, da diversidade de ideias e da alternância de poder. É ela que garante liberdade e abre caminho para o progresso dos povos. Mas sabemos que nossa democracia foi colocada à prova. Houve quem tentasse atacar os três Poderes e desrespeitar a soberania do povo brasileiro. Ainda assim, a democracia prevaleceu, mostrando sua força diante das ameaças. Nós estamos na linha de frente para defender essa conquista diária”, pontuou.

Já o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) defendeu que “hoje celebramos a firmeza e a resistência do povo e das instituições brasileiras na defesa do Estado Democrático de Direito e da soberania nacional, frente às ameaças de golpe de Estado e às investidas estrangeiras contra a nossa nação. Seguiremos firmes, com um compromisso inegociável: construir um Brasil mais justo, soberano e verdadeiramente democrático”.

Bolsonaristas desconectados

A data, mais do que simbólica, carrega um alerta: a democracia só se sustenta quando as instituições republicanas são respeitadas e quando não se admite que interesses autoritários avancem sob o pretexto da reconciliação. No Brasil, a tentativa da extrema-direita em pautar o debate sobre o PL da Anistia demonstra o contrário.

Parlamentares petistas afirmam que o PL proposto é ilegal, imoral e não melhora a vida do povo. O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) disse que “a extrema-direita só representa seus próprios interesses. Gastam tempo e energia para defender quem atentou contra a democracia. Até hoje não apresentaram nenhuma proposta que melhora a vida dos brasileiros. Uma vergonha”. Já o deputado Bohn Gass (PT-RS) cobrou: “Isentar o IR de quem ganha até R$ 5 mil, como quer o Lula, beneficia diretamente 10 milhões de brasileiros. E esta deve ser, portanto, a prioridade do Congresso”.

Lula no New York Times

Essa tentativa dos bolsonaristas de apagarem crimes cometidos no 8 de janeiro, golpe frustrado contra o Estado Democrático de Direito, representa não apenas um atentado à memória coletiva, mas um ataque à própria sobrevivência da democracia.

Assim, o Presidente Lula em artigo que escreveu para o New York Times afirmou ao defender a decisão do STF: “Estou orgulhoso da Suprema Corte brasileira pela sua decisão histórica de quinta-feira, que salvaguarda nossas instituições e o Estado democrático de direito”.

Leia a repercussão no X por petistas:

Deputada Ana Pimentel (MG) – 54% dos brasileiros rejeitam anistia para Bolsonaro! O povo brasileiro não vai aceitar a impunidade daqueles que atacaram nossa democracia!

Deputado Helder Salomão (ES) – Seria cômico se não fosse trágico! O Valdemar confessou toda a trama golpista e tá achando tudo normal. Absurdo! Anistia para golpistas nunca mais!

Deputada Luizianne Lins (CE) – A maioria do povo brasileiro não quer anistia para golpista presidiário. Datafolha: anistia a Jair Bolsonaro é rejeitada por 54%. A luta não acabou. Não vamos deixar o absurdo projeto bolsonarista de anistia passar no Congresso.

Deputada Maria do Rosário (RS) – A democracia é a soberania do Brasil são inegociáveis – afirmou Lula em artigo no New York Times. Além de enfrentar a tarifa de 50% imposta sobre o Brasil para pressão política indevida, nosso Presidente sustentou que a internet não pode ser terreno livre para atuação de pedófilos e abusadores.

Deputado Reimont (RJ) – Orgulho do Presidente Lula no artigo publicado no New York Times, Lula defende com firmeza a soberania do Brasil, valoriza a democracia e mostra ao mundo que nosso país não se ajoelha diante de pressões externas. Um Brasil soberano é um Brasil respeitado!

Deputado Rubens Otoni (GO) – Democracia: Bolsonaro julgado: instituições funcionando melhor no Brasil do que nos EUA surpreendem o mundo, diz diretora de instituto britânico.

Do site do PT na Câmara

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