No Dia Internacional da Democracia, petistas denunciam golpistas e defendem Estado de Direito
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, confessou: “houve planejamento de golpe
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Neste Dia Internacional da Democracia, comemorado hoje, 15 de setembro, o Brasil reforça o seu compromisso democrático e republicano, após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e militares de alta patente, julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por atentarem contra o Estado Democrático de Direito, no último dia 11.
“Houve planejamento de golpe”
O líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), afirmou que o “golpe contra a democracia não se perdoa: quem planejou deve responder perante a Constituição e a Justiça”. O deputado defendeu que a decisão do STF, que fez o mundo enaltecer o Brasil, precisa ser respeitada e para tanto não cabem argumentos a favor de anistia para os condenados.
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Lindbergh ainda divulgou a fala do presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, que confessou: “houve planejamento de golpe”. Para o líder petista, o pronunciamento reconhece a “existência do Plano Punhal Verde e Amarelo, que previa tanto a ruptura institucional quanto a eliminação física de adversários políticos: Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. Com isso, Valdemar reconhece que a tentativa do crime existiu, pois, sabemos, que a organização criminosa passou da cogitação à execução, com a participação dos kids pretos”.
Brasileiros não apoiam anistia
Já o líder do governo na Câmara, deputado federal José Guimarães (PT-CE), compartilhou que a “rejeição do povo brasileiro ao projeto de anistia cresce. O Brasil já deixou claro: a maioria absoluta não aceita a impunidade”.
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A deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) reforçou que “a maioria do povo brasileiro já decidiu: anistia para golpista, não”, ao divulgar a pesquisa Datafolha que revelou um percentual de 54% da população que rejeita anistia aos envolvidos nos atos golpistas.