Covid: Ômicron explode no Brasil, mas Bolsonaro insiste no negacionismo

Segundo Universidade de Washington, com infecções no ritmo atual, Brasil deve voltar a registrar mais de mil mortes por dia em fevereiro. E o que Bolsonaro faz? Volta a desdenhar das vacinas

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Brasil está entre os cinco países que mais registram novos casos de Covid

Os números mais recentes da pandemia de Covid-19, impulsionados pela variante ômicron, deixam claro que a sociedade brasileira deve continuar os esforços de combate ao coronavírus, diante de um presidente que insiste em ignorar a gravidade da doença e a sabotar as medidas de proteção e prevenção.

Segundo a plataforma “Our World in Data”, nas últimas 24 horas, o Brasil foi o quinto país do mundo que mais registrou novos casos de Covid-19, com 195 mil diagnósticos em apenas um dia. O país ficou atrás apenas de Estados Unidos, Índia, Israel e Itália. 

Na semana móvel encerrada na quarta-feira (19), foram 100.322 contágios por dia, um recorde, com crescimento de 487% em relação ao período anterior. Com isso, a Universidade de Washington projeta que o Brasil voltará a registrar mais de mil mortes por dia a partir do começo de fevereiro, retornando à situação em que estava em julho do ano passado. 

Mesmo assim, a falta de seriedade do governo Bolsonaro permanece, de forma criminosa. Depois de seu governo criar obstáculos para a vacinação de crianças e contratar empresas incompetentes para fazer a distribuição das doses, o atual presidente voltou a dizer, na quarta-feira, que a contaminação é melhor que a vacina, uma declaração absurda, com a qual os especialistas não concordam. 

Não por acaso, quase 60% da população dizem que Bolsonaro atrapalha a proteção dos pequenos, que precisam, sim, de proteção.  No estado de São Paulo, por exemplo, o número de crianças e adolescentes internados em UTI com Covid-19 subiu 61% nos últimos dois meses.

É preciso reagir desde já

A sociedade brasileira não pode esperar passivamente o fim do atual governo e precisa lutar para impedir que Bolsonaro continue destruindo vidas que podem ser salvas. É o que o Partido dos Trabalhadores acredita e busca fazer.

Na última terça-feira (18), Lula se reuniu com ex-ministros da Saúde do seu governo e do governo Dilma para debater formas de resistir à gestão assassina do ex-capitão. “Nós temos um compromisso que, acima de tudo, é com a vida. Então, não podemos esperar chegar à Presidência da República para começar a fazer mudanças”, disse, no dia seguinte, em entrevista à TvPT, Arthur Chioro, um dos presentes no encontro.

Segundo o ex-ministro, entre as ações possíveis do PT neste momento estão desde denúncias até ações práticas que podem ser implementadas pelos vereadores, deputados, senadores, prefeitos e governadores do partido, como a luta pela intensificação da vacinação de adultos e crianças e o combate às fake news, que têm feito com que muitos não se imunizem ou não tomem a segunda ou a terceira doses.

“Nós temos de ter capacidade de colocar um conjunto de críticas, de oposição, mas também de proposições, inclusive para os nossos parlamentares, para nossas prefeituras, pana nossos governos estaduais, para disputar a defesa da vida desde já”, disse (assista no vídeo abaixo).

Da Redação

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