Previdência dos militares pode custar mais R$ 10 bilhões aos cofres públicos

Proposta do Ministério da Defesa prevê aumento de benefícios para oficiais e rombo de R$ 1 bilhão ao ano na próxima década

Marcos Corrêa/PR

Jair Bolsonaro (PSL) está colocando em prática um plano nefasto contra o povo brasileiro. Ele não quer que você se aposente e planeja te pagar uma miséria depois de você ter se dedicado por anos ao trabalho. Além disso, ele dá continuidade ao sucateamento das leis trabalhistas, já devastadas no governo do golpista Michel Temer. O cenário para o futuro, infelizmente, é catastrófico.

Além de não discutir a Previdência dos militares, Bolsonaro pretende dar ainda mais privilégios aos seus colegas de trabalho.

O Ministério da Defesa, chefiado pelo general de Exército Fernando Azevedo e Silva, entregou recentemente uma proposta de reforma da Previdência dos militares que vai custar R$ 10 bilhões em uma década. O governo quer dobrar o bônus na passagem para a reserva, criar um novo posto (sargento-mor), aumentar os vencimentos dos militares com gratificações que variam entre 5% e 41% e reajustar as gratificações pagas por cursos de especialização.

Questionado pelo Estadão nesta quinta-feira (15), Paulo Guedes, o ministro da Economia, afirmou — desconectado da realidade — que quer “todo mundo no sacrifício da Previdência.” Mas que sacrifício é esse? Enquanto o povo periga receber R$ 400 reais por mês e precisa trabalhar por longos anos, os militares terão mais benefícios e serão responsáveis por um rombo bilionário para os cofres públicos.

Da Redação da Agência PT de Notícias com informações do Estado de S. Paulo

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