Maio das Trabalhadoras | Mulheres falam sobre suas lutas, desafios e perspectivas para 2022

O que pensam e querem as metalúrgicas, costureiras, enfermeiras, domésticas, quebradeiras de coco, motoristas de ônibus, eletricitárias, atendentes de comércio, servidoras e professoras em todo país? Conversamos com dirigentes sindicais de diversas categorias para descobrir

Não ter direito de ir ao banheiro a hora que quer, não ter lugar para esquentar a marmita, enfrentar o preconceito do “padrão de beleza” na hora de entregar o currículo, não poder atuar em setores específicos de uma garagem por não ter o “gênero adequado”, ter que lidar com funções de cuidado que vão além do preparo profissional, essas são algumas das dificuldades específicas que as mulheres enfrentam no local de trabalho, a depender da função que ocupam.

Para o mês de maio, lançamos o Especial “Maio das Trabalhadoras“. Entrevistamos  metalúrgicas, domésticas, têxteis, quebradeiras de coco, enfermeiras, servidoras, professoras e diversas outras categorias para repercutir as pautas das mulheres nas mais diversas trincheiras do mundo do trabalho atualmente.

Ao longo da semana, publicamos duas entrevistas por dia com o objetivo de dar visibilidade para as demandas específicas das trabalhadoras e as dificuldades de ser mulher em cada setor, mas não só. Também contamos uma breve história de militância de cada uma das companheiras que atua em defesa dos direitos de sua categoria.

E, claro, mais do que nunca, dar espaço para que elas contem o que esperam de 2022 e das perspectivas de reconstrução de um país em que ainda é possível sonhar e concretizar um mundo mais justo e solidário.

Acesse aqui a categoria e confira a entrevista

Juneia Batista, Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT

Camponesas

Comerciárias

Educação

Eletricitária

Enfermagem

Metalúrgicas

Quebradeiras de coco/Extrativistas

Pescadoras

Saúde

Serviço e Seguridade Social

Têxtil

Trabalhadoras Domésticas

Transportes

OS LUGARES DE ENCONTRO

Com a crise econômica, as mulheres foram as que mais perderam emprego, as mais despejadas de suas casas, as que mais viram a fome chegar na mesa, as que viram seus direitos ruírem com o governo Bolsonaro, tudo isso enquanto chefiam lares, cuidam das crianças, idosos e familiares doentes e dão conta de todo trabalho não-remunerado de reprodução da vida. Em uma sociedade estruturada no racismo e patriarcado, a desigualdade de gênero e raça não tem fronteiras, ela se espraia por todas as categorias.

Abrimos o especial com Juneia Batista, secretária nacional da mulher trabalhadora da CUT. Ela traçou um panorama dos espaços de intersecções em que as trabalhadoras se encontram, independentemente da categoria. Ela apontou três pontos importantes pelos quais lutam as mulheres trabalhadoras: Igualdade Salarial, Cargos de Chefia e Emprego. Confira aqui a entrevista completa.

Ana Clara Ferrari e Dandara Maria Barbosa, Agência Todas

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